Seu chefe, seu líder de grupo ou seu subordinado direto quer fazer algo que simplesmente não vai funcionar. Você tem duas opções: responder à proposta ponto por ponto em um email bem estruturado ou abordá-la pessoalmente para explicar sua alternativa. O primeiro é tão tentador e muito mais fácil, mas a pesquisa mostra que é mais provável que você consiga o seu caminho com o segundo.
Um novo estudo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, analisou como pensamos sobre as pessoas com as quais discordamos quando nos comunicamos sobre essas ideias. A versão muito curta é que estamos mais propensos a humanizar a pessoa por trás das palavras se ouvirmos a ideia com todas as pistas silenciosas que as pessoas dão durante a fala em pessoa. Isso significa que sua postura, seu tom e como você faz uma pausa são elementos persuasivos que podem sugerir um desacordo a seu favor.
A razão pela qual isso funciona se resume a como camadas de comunicação faladas em qualidades emocionais. Embora alguns afirmem que os sentimentos no escritório não são profissionais, os pesquisadores descobriram que discordâncias persuasivas conduzidas em pessoa faziam com que o falante parecesse "mais intelectual e emocionalmente caloroso do que aqueles cujas opiniões foram escritas", segundo um comunicado de imprensa. O efeito não se limitou a interações visuais - as conversas telefônicas tiveram os mesmos resultados. Em suma, é mais provável que falar com seu chefe a lembrar que você é uma pessoa também.
Claro, isso não significa que conversas face a face farão automaticamente sua opinião sair por cima. E se seus supervisores pedirem uma redação de sua proposta ou desacordo, não recue porque você seria mais persuasivo pessoalmente. Mas, dada a escolha entre uma refutação de e-mail e uma chance de diálogo, tente ir até uma mesa ou um escritório da próxima vez. Você e seu colega podem descobrir uma maneira melhor de prosseguir.