Anonim

crédito: @ CassMcD / Twenty20

Temos dados e anedotas mais do que suficientes para confirmar que as mulheres em cargos de liderança são mais uma exceção que comprova a regra. Mais frequentemente do que não, há razões estruturais para isso, seja por meio de diferenças salariais ou "clubes de meninos" ou falta de oportunidade em primeiro lugar. A solução óbvia é quase ridiculamente assim: contratar mais mulheres e apoiá-las em suas trajetórias de carreira.

Os cínicos apontarão para a "síndrome da abelha rainha", a idéia de que as mulheres que ocupam posições de poder sobem a escada atrás delas. Mas um novo estudo pinta um quadro mais edificante - um número muito maior de mulheres pode reconhecer. Pesquisadores no Brasil analisaram líderes políticos, homens e mulheres com margens estreitamente semelhantes de vitória eleitoral, e os seguiram enquanto construíam sua base de poder. Crucialmente, eles escolheram sujeitos que haviam sido reeleitos, com base nos sucessos iniciais.

Suas descobertas? A síndrome da abelha de rainha não é realmente real - pelo menos, não em um sentido com qualquer escopo. Em vez disso, as líderes femininas tendiam a contratar mulheres para cargos de alta e média gerência, proporcionando orientação e experiência para que essas mulheres tivessem sucesso. "O termo 'Regal Leader' em vez de 'Queen Bee' é, portanto, uma caracterização mais apropriada das mulheres em posições de poder superiores", escreve a equipe no resumo do estudo.

Contratar mais mulheres é, na verdade, uma maneira de contratar mais mulheres, mas a boa notícia é que isso pode ter um efeito multiplicador. Pagar para a frente e dar espaço para as mulheres (e qualquer outra identidade marginalizada) para prosperar no local de trabalho é melhor para todos os envolvidos.

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