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Anonim

Alguns trabalhos exigem que os funcionários trabalhem por mais tempo do que um turno regular de oito horas. Exemplos incluem médicos, bombeiros e creches.Quando um indivíduo trabalha mais de oito horas, problemas de compensação podem surgir. A questão mais comum é se as despesas incorridas durante esses turnos mais longos podem ser deduzidas como despesas comerciais ordinárias e necessárias. O Internal Revenue Code e a jurisprudência permite deduções em determinadas circunstâncias.

Despesas Empresariais Ordinárias e Necessárias

A seção 162 (a) do Internal Revenue Code permite a dedução de todas as despesas comerciais ordinárias e necessárias incorridas em um ano, incluindo um salário razoável, despesas de viagem incluindo alimentação e alojamento e aluguéis ou outros pagamentos pela propriedade usada no negócio. Isso significa que os funcionários que trabalham em turnos de 24 horas devem ter direito a deduzir despesas de alimentação ou hospedagem que surjam como condição do trabalho.

Refeições Fornecidas pelo Empregador

Em algumas circunstâncias, o empregador fornecerá refeições e hospedagem a seus funcionários como parte de um turno de 24 horas. Nestas situações, as refeições e hospedagem se tornam parte da indenização e se enquadram no Código da Receita Federal 119. Isso estabelece que o valor dessas refeições e hospedagem deve ser excluído da renda bruta do empregado. As refeições devem ser fornecidas nas dependências da empresa e o funcionário deve ser obrigado a aceitá-la como parte de seu emprego.

Silba Case

Em Silba v. Comissário de Receitas Internas, 611 F.2d 1260 (1980), os bombeiros tentaram deduzir das suas receitas a sua parte das despesas das refeições obrigatórias nas casas de bombeiros onde trabalhavam turnos de 24 horas. O IRS negou suas deduções e eles apelaram. O tribunal fiscal encontrou em favor dos bombeiros. O Tribunal de Apelações do Nono Circuito afirmou que os bombeiros tinham a opção de deduzir essas despesas ou excluí-las de sua renda bruta.

Visão oposta

O IRS tem uma visão estreita sobre se os funcionários podem deduzir as despesas com alimentos de um turno de trabalho de 24 horas. Sob as seções 162 (a) e 119 do Código da Receita Federal, a Receita Federal quer ver que o empregador tinha controle direto sobre as refeições do funcionário. Se o IRS determinar que o empregado tinha algum controle sobre sua escolha de comida ou lugar para comer, a agência tentará negar a dedução.

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