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O radioimunoensaio, ou RIA, é uma técnica de análise sanguínea usada para detectar a presença de antígenos, como a insulina e outros hormônios. O teste remonta à década de 1950, no entanto, muitas novas aplicações para testes de RIA foram desenvolvidas desde então. Por usar materiais radioativos, o teste de RIA requer equipamentos especializados, além de um manuseio cuidadoso e instruído. Embora seja um método muito preciso de teste, também é relativamente caro.
Preparando a Amostra
Um técnico de laboratório treinado prepara uma amostra misturando uma quantidade fixa e conhecida de um antígeno marcado com um isótopo radioativo, geralmente um de iodo e uma quantidade fixa de anticorpo. O antígeno radioativo forma uma ligação química com o anticorpo correspondente.
Separação
Após a preparação da amostra, o técnico adiciona soro sanguíneo ao paciente. O antígeno não ligado no soro do sangue substitui o antígeno ligado na amostra. Antígenos ligados e não ligados são separados, usando uma das várias técnicas. O mais comum é através da absorção de carvão do anticorpo e antígeno ligado.
Medição
Após a separação, o técnico mede a quantidade de radioatividade emitida pelo antígeno ligado substituído, que permite ao laboratório calcular a quantidade de antígeno presente na amostra de soro sangüíneo. Quanto mais radioatividade é produzida pelo antígeno ligado, menor é a concentração do antígeno livre na amostra. Quanto menos radioativo for o antígeno ligado, maior a concentração do antígeno livre na amostra.
Usos Médicos
A RIA pode ser usada para testar a presença de insulina na corrente sanguínea, uma ferramenta crucial no diagnóstico e tratamento do diabetes. Também pode ser usado para testar hepatite, úlceras e certos tipos de câncer, incluindo leucemia. Os testes de RIA também podem detectar a presença do hormônio de crescimento humano, uma substância que foi proibida para uso por atletas profissionais e amadores.
Usos de triagem
A técnica de RIA também pode ser usada para testar a presença de narcóticos ilegais na corrente sanguínea. Por ser relativamente cara, a RIA é mais comumente utilizada por grandes órgãos públicos, sistemas hospitalares, governo federal e militares. Empresas privadas de triagem de drogas, em geral, usam métodos menos caros, embora menos precisos. Substâncias proibidas ou ilegais não podem ser mascaradas de qualquer forma do método RIA.