Com tantos debates em discussão nos dias de hoje, as doações de caridade parecem um dos poucos bens não adulterados deixados por aí. Alguém sempre terá uma opinião sobre como esse dinheiro é gasto, mas para a maioria das pessoas, o impulso é geralmente bom. Infelizmente, a política tem um jeito de arruinar tudo. Neste caso, pode balançar quanto você vai dar a uma causa.
Pesquisadores de instituições de Utah, Carolina do Norte, Geórgia e Indiana acabaram de divulgar um estudo sobre as rupturas partidárias de filantropos, grandes e pequenos, bem como acompanhar suas doações durante os ciclos eleitorais. Independentemente das afiliações dos doadores, um padrão foi aplicado em todo o conjunto de dados: nos países com política altamente competitiva, as doações de caridade diminuem.
A equipe sugere que, em comunidades menos paralisadas, com maiorias políticas sólidas, os constituintes têm mais certeza ou dão conteúdo às organizações que correspondem a suas próprias opiniões e valores. Há também algumas considerações geracionais em jogo: os doadores mais velhos podem estar mais inclinados a dar a uma instituição, enquanto os doadores mais jovens podem favorecer doações diretas por meio de crowdfunding.
Em última análise, podemos nos apegar tanto à nossa política quanto à nossa caridade, porque os criamos como ramificações de nossa identidade. A filantropia teve dificuldades em geral, dada uma economia desigual e novas implicações fiscais estranhas que poderiam tornar a oferta mais cara. Não importa qual seja a sua festa, se você está se sentindo pra baixo porque você não pode dar dinheiro, ainda há muita coisa que você pode fazer para colocar algo de bom no mundo.