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O reconhecimento de caracteres de tinta magnética, ou MICR (pronuncia-se MICK-er), é uma tecnologia usada pelos bancos para facilitar o processamento de cheques de papel. A linha MICR é uma linha de números e caracteres na parte inferior de uma verificação de papel. Esses caracteres fornecem informações sobre a conta em que o cheque é desenhado.
Número de roteamento
O primeiro conjunto de números na linha MICR é o "número de roteamento" de nove dígitos. Esse número identifica o banco que hospeda a conta na qual o cheque é desenhado. O número de roteamento é cercado por dois símbolos idênticos que se parecem com isto: "|:" - uma linha vertical seguida por dois-pontos.
Número da conta
O segundo conjunto de números na linha MICR é o número da conta individual da pessoa ou entidade que escreveu o cheque. Ao contrário do número de roteamento, não há um número uniforme de dígitos no número da conta. Pode ter 5 dígitos, pode ser 10 ou pode ser outra coisa. Cada banco tem seus próprios procedimentos para numerar suas contas.
Outra informação
O terceiro grupo de dígitos na linha MICR - e o último grupo em uma verificação que ainda não foi processada - é o número do cheque. Ele corresponde ao número no canto superior direito do cheque. Se for o cheque nº 200, o número pode ser "0200" ou até "00200". Durante o processo de compensação de cheques, outro número é adicionado ao final da linha MICR: o valor que a verificação foi feita.
Como funciona
As linhas MICR são impressas usando tintas magnetizadas especiais. Equipamentos automatizados em bancos, centros de compensação de cheques do Federal Reserve e outros sites lêem a linha MICR, que identifica exatamente de onde virá o dinheiro para pagar o cheque. Devido à tinta especial e seu potencial de vazamento e distorção, os cheques não podem ser impressos em qualquer papel. Eles têm que estar no papel feito especificamente para cheques.
História
O Stanford Research Institute introduziu pela primeira vez a linha MICR à American Bankers Association em 1956. Até então, não havia um padrão bancário universal para rastreamento de cheques. Frequentemente, os bancos individuais teriam seus próprios sistemas completamente diferentes dos de outros bancos, o que criava confusão quando um cheque de um banco era depositado em uma conta em outro banco. Em 1961, o Stanford Research Institute recebeu uma patente para a linha MICR, e em meados da década de 1960 o uso da linha em cheques era universal nos bancos americanos.